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Pacientes especiais
Pacientes especiais têm tratamento odontológico com anestesia geral em hospital
Um alívio para pacientes e familiares. Assim pode ser resumido o novo tratamento odontológico realizado pela Myai Odontologia em ambiente hospitalar, com anestesia geral, para pacientes especiais com síndromes de Down e de Rett, paralisia cerebral, esquizofrenia e autismo, entre outros.
O procedimento também é indicado para pessoas com fobia de dentista ou que tenham um quadro de saúde que exija mais atenção, como os cardíacos, que fazem uso de muitos medicamentos. O trabalho é realizado por uma equipe multidisciplinar, formada por cirurgiões dentistas e um médico anestesista.
“O objetivo é realizar o tratamento odontológico completo de uma só vez com a máxima segurança, conforto e dignidade para esses pacientes”, explica Edson Myai, especialista em prótese estética e implantes.
Ele conta que uma paciente optou pelo tratamento no hospital, com anestesia geral, depois de ter adiado por dez anos a extração de um dente do siso, devido à sua fobia de procedimento cirúrgico.
Eles são especiais
No caso de pacientes especiais, a internação se faz necessária porque, no consultório, eles não respondem aos comandos dos profissionais, têm dificuldade para respirar, ficam agitados e, muitas vezes, não abrem a boca.
É o caso de Letícia, de 13 anos, que tem síndrome de Rett. “Ela é muito boazinha, mas não deixa mexer na boca. Não tem o entendimento de que é para o bem dela. Por isso, não conseguimos tratá-la no consultório e os problemas foram se agravando”, conta a mãe, Regiani Braga Oliani.
A solução foi submetê-la ao tratamento odontológico com internação hospitalar e anestesia geral. Enquanto ela dormia tranquilamente, os profissionais da Myai Odontologia fizeram restaurações, raspagem na gengiva e profilaxia, com aplicação de selante e flúor, ou seja, uma reabilitação oral completa. Tudo com o acompanhamento de um médico anestesista.
“Correu tudo bem e a Letícia está ótima. Valeu muito a pena. Eu recomendo”, diz mãe da menina. “Agora, com esse tratamento especial, não tem porque deixar a criança sofrendo à toa”, conclui.
A odontopediatra Paula Crisci sabe bem o que isso significa para a família. “Com seções de RPG, terapia, escola e visitas regulares ao psiquiatra, a mãe vive as 24 horas do dia em função de um filho especial. Então, a oportunidade de fazer o tratamento odontológico em uma única seção é um alívio para todos”, garante.
O tratamento leva de duas a três horas e inclui desde procedimentos simples, como restauração, limpeza e aplicação de flúor, até os mais complexos como implante, tratamentos estéticos e canal. A internação é feita no Hospital San Peter, em São Paulo, e o diagnóstico é feito com antecedência, por meio de raio x.